Tum…Tum…Tum…

Tum…Tum…Tum…

Um dia, um grupo de freiras foi até o escritório do prefeito de Nova York, Nelson Rockfeller, para pedir um donativo. Enquanto ele ouvia a história delas quis acender seu cigarro, mas o palito de fósforo caiu debaixo da mesa e se pôs a procurá-lo até achar. Depois fez o cheque no valor pedido e entregou as irmãs caridosas. Uma delas intrigada perguntou: – Como o senhor nos deu essa quantia e fez tanta questão de achar um palito no chão? Ele respondeu: – É por isso que eu pude colaborar com essa quantia. É fazendo questão da economia de um palito de fósforo que me tornei milionário.

Já dizia Milton Nascimento que “amizade é coisa para se guardar do lado esquerdo do peito”, e eu guardo o de novos amigos da cidade de Ponta Porã. Parentes do amigo Dário. Conheci-os recentemente em viajem que fizemos juntos àquela cidade. Quero destacar o primeiro encontro que tive com seu irmão Mário.

Ele estava aturdido por ter perdido seu celular, nem tanto pelo aparelho, mas pelo tum.. tum…tum… Explico melhor, quando percebeu que estava sem o celular ele ligou para o próprio inúmeras vezes e só ouvia o sinal de ocupado: Tum…tum…tum… e dizia-nos ele “a cada nova tentativa meu coração, assim como o sinal de ocupado, fazia: Tum…tum…tum…eu pensava era no tamanho da conta que eu receberia, pois o danado que pegou meu celular estava aproveitando para  fazer muitas ligações.”

Tudo se resolveu depois, bloqueou o numero na operadora e ganhou outro aparelho. No entanto ficou registrado o momento cômico, o que ocorreria com muitos de nós, afinal não é fácil pensar que estão fazendo interurbanos com nosso celular à vontade…

O tum…tum…tum…do coração é uma constante na vida de muitos. Não somente quando perdem seu celular, mas toda vez que recebem a conta do cartão de crédito, da energia, e outras. O coração antes de abrir o envelope bate forte tum…tum…tum.

Economizar não é uma atitude de pobres e sovinas. É um hábito inteligente para realizar os sonhos e objetivos da vida.

O Senhor Francisco Salinas, patriarca da família, ex-goleiro do Olímpia e desbravador daquela região, aprendeu nos tempos de dureza onde tudo era conseguido à custa de sacrifícios e ensinou, através do exemplo, aos filhos a cuidar bem das finanças para sobrar para a convivência familiar e para amizades. Foi assim que Mario e sua esposa Elizete fizeram um excelente churrasco e peixada. Foi assim na casa do Paulo e da Mirtha onde saboreamos um jantar regado a música ao vivo e a convivência saudável.

Dinheiro somente tem valor enquanto dura. E dura para quem acha que é mole. Guarde seu palito de fósforo!

Pense nisso, mas pense agora!