“Quantos anos já vividos simplesmente por viver… Aparências nada mais sustentaram nossas vidas…” Os compositores Cury e Ed Wilson trazem em sua canção frases que podem ser usadas para explicar o motivo pelo qual para não parecerem idiotas, muitos pagam um preço muito alto.
Quem parece idiota, nem sempre é, podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
Aparências nunca mais, vamos é sair das dívidas e sermos felizes. Para isto adote as quatro etapas a seguir.
A primeira é a redução de despesas. Nessa etapa analise onde se pode reduzir sem prejudicar a saúde de suas relações pessoais, de subsistência e de segurança.
A segunda etapa trata da programação para eliminação de suas dívidas. Busque adequar o pagamento de todas elas em definitivo, sem refinanciamentos. A meta é nunca mais fazer prestações e empréstimos, aspirando à inversão de caixa negativo.
A terceira etapa trata-se de controle de orçamento pessoal. Busque lançar em uma planilha todos os ganhos e despesas mensais. Isso possibilitará uma melhor sensibilidade dos gastos.
E a quarta é o da independência financeira. Nele você buscará após a readequação do orçamento doméstico e pagamento das dívidas, começar uma nova fase, de investimentos. O objetivo é poupar no mínimo dez por cento da renda e investir para obter a tão almejada liberdade.
Você vai gostar de ler: Como fazer orçamento doméstico
As prestações criam uma “bolha invisível” no orçamento. Como não necessita ser paga imediatamente, não é acolhida nos ganhos do mês e assim vai crescendo até ganhar contornos insolúveis.
Fique atento aos empréstimos pois sempre precisam retornar no momento que não se tem em caixa. Conforme o tempo passa, vai pesando, pesando, até se tornar insuportável. Empréstimo bom é para projetos de empreendedorismo com retornos bem definidos e suporte de caixa.
O ideal é toda vez que necessitar de comprar algo, que é fora do orçamento e pesa um pouco mais no bolso, é juntar para depois comprar. Obtém-se, assim, mais disciplina e um 14º salário é acrescido a partir dos descontos obtidos.
Se depender das outras pessoas ou de dinheiro para se realizar, nunca chegará lá. Alegre-se com o que tem, busque melhorar e se o que pensam os outros lhe incomodar, seja inteligente e sinta o prazer de parecer idiota diante de um idiota que banca o inteligente. Pense nisso, mas pense agora!
Saulo Gouveia é consultor financeiro e organizacional e atua oferecendo novos significados para viver as virtudes em abundância. Articulista de A Gazeta, escreve neste espaço aos domingos. saulo@br714.teste.website ou www.saulogouveia.com.br.